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Armazenagem estratégica nas operações logísticas
Nos últimos anos, observamos uma mudança generalizada das atividades nos centros logísticos. Com o aumento da demanda e a alta rotatividade das equipes, as operações rotineiras foram dificultadas e exigiram ações estratégicas nos sistemas de armazenagem.
Outro agravante foi a mudança no pensamento dos consumidores, que passaram a exigir produtos ainda mais específicos, em menor número e com alta frequência de entregas. Consequentemente, a armazenagem se tornou complexa, com estoques intrincados de itens cada vez mais variados, transportados por grandes distâncias em território nacional e internacional até o destino.
Diante de tudo isso, rapidez e eficiência se tornaram indispensáveis no desenvolvimento de uma rotina em constante melhoria, que solucionasse esses entraves e priorizasse a obtenção de resultados favoráveis.
Atualmente, não existem dúvidas de que é essencial considerar o mercado em que o centro de distribuição está inserido e o desejo do público alvo. Para isso, as empresas precisaram redistribuir o armazenamento e estender o alcance, o que só foi possível com a criação de centros logísticos distintos e numerosos, que conseguissem manter a integridade das entregas e atender com qualidade.
A armazenagem estratégica também teve um papel importante nisso, permitindo que as operações logísticas mudassem o foco deixando de lado a velha máxima de entregar, independente de como acontece, e adotando a satisfação dos clientes e o bem-estar dos colaboradores como ponto principal de qualquer ação.


O que é uma armazenagem estratégica?
Uma armazenagem estratégica é aquela que considera uma gestão facilitada e analítica do armazenamento dos produtos. No varejo ou no atacado, a adoção de ações concisas e centradas nas necessidades do público em questão pode influenciar nas 5 atividades dos centros de distribuição:
Cada um desses pilares exige formatos de trabalho específicos. Eles determinam o caminho dos itens até a chegada ao cliente. Portanto, a logística utilizada precisa atender às especificações locais e otimizar a rotina.
Algumas ações positivas conseguem organizar os produtos e melhorar o manuseio e a entrega dos mesmos. Projetos estratégicos complementares atuam de modo planejado, com cada atividade escolhida previamente para evitar gargalos na manutenção e identificando possíveis perdas de estoque em determinadas situações.
1. Escalonamento
O escalonamento das funções dos centros de distribuição faz parte de uma série de atividades de uma armazenagem estratégica nas operações logísticas. Esta auxilia no armazenamento dos itens segundo conceitos pré-definidos, como especificações, região e intenção de compra local.
A ideia é escalonar os produtos nos armazéns dos centros, ou seja, organizá-los em regiões, distribuindo os itens e facilitando as entregas. Assim, quando ocorre uma compra, os produtos são enviados de armazéns próximos da localidade, reduzindo o tempo de finalização.
2. Transit Point
Transit Point diz respeito a um ponto transitório dos produtos que ficam armazenados até que uma compra aconteça e siga para a etapa final do processo logístico de entrega. Com isso, não existe necessidade de estoques, pois a armazenagem depende do volume das cargas e da forma de transporte escolhida.
O transporte, inclusive, exige escolhas assertivas. É importante considerar a demanda, o interesse de compra e a transportadora, pois tudo isso será definitivo para que qualquer estratégia complementar entregue resultados agradáveis.
3. Cross-Docking
Diferentemente do Transit Point, no Cross Docking o produto é enviado ao centro assim que acontece a compra, enfrentando um armazenamento temporário. Do centro, o item enfrenta um sistema intrínseco de redistribuição e só então envia ao cliente.
Tanto no Cross-Docking quanto no Transit Point, o local de armazenamento e as estruturas de movimentação são pontos-chave na estratégia. Qualidade e resistência podem garantir a longevidade dos produtos e facilitar o manuseio, e isso pode ser alcançado com essas estruturas.
4. Automação
A automação também é uma ação que pode aprofundar a melhoria das atividades. Nesse caso, ela pode agilizar tarefas repetitivas e permitir que os envolvidos se dediquem à estratégia total, minimizando erros e garantindo que cada cliente seja atendido da melhor forma.


Onde o armazenamento estratégico pode atuar
Saber com clareza onde essas ferramentas complementares e as demais ações podem ajudar também é importante. Com conhecimento claro da rotina e das necessidades do fluxo, é possível otimizar o processo como uma cadeia de acertos.
Um exemplo é saber exatamente onde pode estar um problema ou entender se há espaço para melhorar, o que pode reduzir custos com manutenção e gastos futuros. Ao invés de controlar pequenos incêndios, estratégias prévias conseguem impedir o surgimento.
Consequentemente, influencia positivamente otimizando o chamado picking, ou separação dos pedidos. Como isso acontece no momento de envio ao cliente, é essencial dar atenção a um processo conciso de análise e controle.
Se essas ações forem bem estruturadas podem reduzir o tempo de finalização. Assim, o cliente é melhor atendido e tem as necessidades resolvidas de forma completa e personalizada.
No entanto, antes de mais nada, o armazenamento estratégico começa com a reorganização das atividades, investigação dos resultados obtidos e determinação de objetivos mensuráveis. Para isso, gestão logística e soluções bem estruturados podem ajudar servindo de base para as decisões administrativas e melhorando o ambiente de trabalho dos colaboradores.
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